Réveillon no Cerrado: por que não?

Pois é, mais um fim de ano chegou e muita gente se pergunta: o que fazer para comemorar o Réveillon no meio do país? Afinal, é fato que Brasília pode até não ter praia nem a energia frenética de uma metrópole como São Paulo ou Rio de Janeiro. Mas quem disse que isso é um problema? Virar o ano na capital federal é, mais uma vez, um convite para enxergar o mundo por outros ângulos — afinal, esta cidade é especialista nessa coisa de ser “diferentona”, graças à sua arquitetura ousada, horizonte sem fim e gente de tudo quanto é canto. Isso também é um fator importante a ser levado em consideração.

O fato é que, por aqui, o Réveillon não se mede em espumas de ondas, mas em um céu que parece ter sido pintado à mão. Não é à toa que os brasilienses sempre dizem que o pôr do sol da cidade é um dos mais bonitos, se não o mais lindo do mundo. Na virada (e quando não está chovendo, claro), as cores se intensificam e as estrelas parecem conspirar para um espetáculo único, longe da poluição luminosa que sufoca outras capitais.

Mas e as festas? Gente, Brasília sabe, sim, como celebrar. Tanto é que, assim como no Carnaval, muita gente já vem deixando de viajar para se jogar nos agitos da capital, que já são anunciados aos quatro ventos desde outubro e novembro. Isso mesmo, tem um monte de festa acontecendo nos clubes espalhados às margens do Lago Paranoá, que proporcionam verdadeiras pinturas quando as luzes refletem na água, criando uma magia que só quem já vivenciou a experiência entende. Isso sem falar nos combos ceia + hospedagem em hotéis locais. Eu já fiz isso, e é um barato ver os fogos pipocando em diferentes pontos das Asas e Lagos do alto de um terraço.

Mas, se você gosta daquela vibe “Copacabana”, com o povaréu reunido para ver uma grande queima de fogos, seu destino é o Réveillon na Esplanada. Por lá, geralmente acontecem shows com grandes atrações musicais até altas horas da madrugada. O cenário, com o Congresso Nacional e a Catedral iluminados, é um lembrete da singularidade de celebrar os dias que virão na cidade que foi construída para simbolizar exatamente isso: um novo amanhã.

Quer algo mais intimista? O que não faltam são restaurantes que exaltam a gastronomia local, como os que celebram o Cerrado em cada prato. Ou até mesmo um brinde com vinhos Made in Brasília — sim, estamos produzindo vinhos aqui no coração do país, e este foi o assunto do post da semana passada (corre lá pra ler)! E tudo isso, claro, vem acompanhado daquela calmaria gostosa que só Brasília oferece, um descanso sonoro que, convenhamos, é o luxo do futuro.

Brasília, com sua alma singular, nos mostra que a virada do ano não precisa ser sobre onde você está, mas sobre como você se sente. Até mesmo porque a falácia de que o brasiliense é frio e excludente cai por terra quando, do nada, você chega na casa de alguém que nunca viu na vida, mas, acompanhado por algum conhecido, seu passaporte para a alegria intimista está carimbado para a festa na casa do tal “fulano”. Sim, minha gente, estou falando de calor humano — porque o brasiliense é, acima de tudo, acolhedor. Gente que sabe fazer de cada esquina um lar e de cada encontro uma celebração. Aqui, entre horizontes abertos, arquitetura visionária e o calor do Cerrado, fica fácil acreditar que o melhor ainda está por vir.

E, claro, não podemos esquecer do ritual mais charmoso dessa época: escolher as cores para a virada. Em Brasília, onde o céu é uma paleta viva e inspiradora, cada tom tem seu papel. O clássico branco, reflexo da paz que todos almejamos, é sempre uma escolha certeira, combinando com a leveza do céu estrelado. Para quem busca energias diferentes, o dourado, que evoca prosperidade, reluz como os reflexos do Lago Paranoá à luz dos fogos. O verde do Cerrado, com sua vitalidade, é perfeito para quem deseja saúde e renascimento. E o azul? Ele não só reflete o céu da cidade, mas também simboliza harmonia e tranquilidade — sentimentos que Brasília transmite como nenhuma outra.

Este jornalista, que adora dar uma dica, sugere a Camiseta Revoada da BSB Memo (que, inclusive, está neste Reel publicado lá no Insta como mensagem de Ano Novo superfofa). Branca com Espírito Santo em azul, ela vai garantir aquela vibe Brasília na produção de fim de ano para você receber tudo o que 2025 promete trazer de braços abertos. E viva 2025… intensamente, cada segundo!

Crédito fotográfico: Reprodução/Instagram
Capa: Simone Stander para Unsplash

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